sexta-feira, 18 de março de 2011

Audrey Hepburn - A preferida!


O editor da revista americana Time nas décadas de 80 e 90, Joe Ferrer, uma vez escreveu sobre Audrey Hepburn: "Radiante é a palavra. Ela era uma pessoa excepcional, gentil, abnegada, preocupada (com as causas sociais) e forte. Ela era a pessoa que você desejaria ser - uma pessoa que, até onde pude conhecer até agora, era ainda melhor do que aparentava".

Nascida como Audrey Kathleen van Heemstra Ruston, em 4 de maio de 1929 em Bruxelas, na Bélgica, Audrey era Hepburn por parte de pai, o banqueiro irlandês Joseph Ruston (que acrescentou o famoso sobrenome anos mais tarde) e nobre por parte da mãe, a baronesa Ella van Heemstra, da Holanda.
Sua juventude, no entanto, passou longe de mansões, vestidos de organza e chá importado da Inglaterra. Após ter sofrido com o abandono de seu pai, aos seis anos, Audrey se mudou para Arnhem, na Holanda para viver com a família materna e onde também passou por anos de muita privação durante a Segunda Guerra. Em 1940, testemunhou a invasão alemã ao país. Os duros anos de fome, miséria, violência e grandes demonstrações de coragem lhe fizeram ver a frágil condição humana neste planeta e lhe impulsionaram para participar de missões da ONU em países arrasados pela desnutrição infantil como Etiópia, Somália e Bangladesh. Nos anos 80, ganhou a honra de se tornar embaixatriz da Unicef e lutou até morrer pelas famintas crianças que sofriam as consequências de guerras.

Graça e seriedade, glamour e amor ao próximo, charme e muita discrição quanto à sua intimidade: no universo de Audrey, a mulher deve ter consciência de seu esplendor sem ser tiranizada por sua beleza. E talvez esse tenha sido seu segredo.

Proporções foram uma meta de vida para ela: com seus 1,70 e calçando o número 38, Audrey jurou para si mesma que jamais passaria de meros 47 quilos. A silhueta, apesar de curvilínea, era delgada e lhe dava um aspecto frágil, que seus olhos amendoados acentuavam com um toque de ingenuidade. Sua alma pertencia ao ballet, tal como seu corpo. Acordou de seu sonho de bailarina quando percebeu que jamais seria a primeira, por causa de sua altura e sua saúde. Para sorte de Hollywood, Audrey seguiu os conselhos de  Marie Rambert e resolveu investir no talento teatral.


Participou de filmes como: Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's), Um Caminho para Dois, Cinderela em Paris, Minha Bela Dama (My Fair Lady), Sabrina, Charada, A Princesa e o Plebeu e Além da Eternidade.
Audrey Hepburn se tornou um dos poucos artistas a conseguir ganhar as maiores honras de cada arte hollywoodiana: Tony (teatro), Oscar (cinema), Grammy (música) e Emmy (televisão).
Faleceu por conta de um câncer em 1993, aos 63 anos.



 Audrey, já mais velha, provando que elegância não tem época e nem idade.




Beijos,

Bia Nuna Morrone

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